Adeus Adsense: TV em Nuvem prova que é possível crescer sem depender do Google

Publicado por: Feed News
28/11/2024 04:28 PM
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Ilustração Cortesia Editorial Ideia
Ilustração Cortesia Editorial Ideia

Entrevista Expressa: Mike Nelson, Consultor e Soluções de TV em Nuvem, sobre a decisão ousada de romper com o Google Adsense


TV Br: Mike, você lidera um projeto inovador de 20 plataformas de TV em Nuvem com um modelo que transcende as limitações da TV tradicional. Recentemente, vocês tomaram uma decisão ousada: remover o Google Adsense como forma de monetização. O que motivou essa escolha?

Mike Nelson: Decidimos descredenciar o Adsense porque percebemos que o modelo tradicional de monetização prioriza alguns conteúdos em detrimento de outros. Isso acaba criando uma dependência excessiva de algoritmos externos, que muitas vezes não estão alinhados com nossos valores e objetivos. Queremos que nossas plataformas sejam um espaço de inclusão e diversidade, onde o foco seja beneficiar criadores e oferecer conteúdos relevantes para o público, sem intermediários definindo o que merece destaque.

 

TV Br: Romper com o Adsense é uma decisão incomum, especialmente para plataformas de vídeo. Como vocês planejam manter a sustentabilidade financeira das TVs em Nuvem sem essa ferramenta?

Mike Nelson: A sobrevivência sem o Adsense é totalmente possível quando você adota uma mentalidade independente e busca alternativas inovadoras. Nosso modelo se baseia em parcerias diretas com criadores de conteúdo e anunciantes regionais, além de explorar formatos de monetização que valorizam a regionalização e a personalização. Ao usar nomes de cidades para nossas plataformas, conseguimos conectar marcas e criadores locais ao público-alvo de maneira muito mais efetiva, o que aumenta o engajamento e traz retorno financeiro sustentável.

 

TV Br: Um dos grandes argumentos a favor do Google e do Adsense é a ampla visibilidade que proporcionam. Você acredita que é possível sobreviver sem o “cordão umbilical” do Google?

Mike Nelson: Sem dúvida. É um desafio, mas a dependência de monopólios como o Google limita a capacidade de inovação. Existem alternativas crescentes, como o GPT Search, que oferecem novas formas de buscar e promover conteúdos. Além disso, nossas plataformas já possuem um diferencial técnico: conseguimos operar canais ao vivo e sob demanda simultaneamente, algo impossível na TV convencional. Isso nos permite construir um ecossistema único, baseado em relevância, regionalização e independência.

 

TV Br: A regionalização parece ser um dos pilares do projeto. Como isso se conecta com o modelo de TV em Nuvem que vocês desenvolveram?

Mike Nelson: A regionalização é essencial para criar uma conexão genuína entre os criadores de conteúdo e o público. Ao usar nomes de cidades para nossas plataformas, conseguimos entregar conteúdos que refletem as necessidades e interesses de cada região. Isso torna a experiência mais pessoal e cria um vínculo mais forte com os espectadores. Além disso, permite que pequenos negócios locais encontrem espaço para anunciar, algo que muitas vezes seria impossível em plataformas globais dominadas pelo Adsense.

 

TV Br: Qual é a mensagem principal que você gostaria de transmitir a outros criadores e empreendedores sobre essa decisão de independência?

Mike Nelson: Minha mensagem é clara: é possível sobreviver sem o Adsense, e é possível pesquisar sem o Google. A tecnologia atual nos dá ferramentas para criar, distribuir e monetizar conteúdos de maneiras que eram inimagináveis há poucos anos. Romper com monopólios exige coragem, mas também abre um mundo de oportunidades. Quando você prioriza a qualidade e a relevância, em vez de algoritmos externos, você constrói algo que realmente importa — para o público, para os criadores e para o futuro da mídia digital.

 

TV Br: Mike, obrigado por compartilhar sua visão. Essa abordagem ousada é uma inspiração para quem busca inovação e independência no mercado digital.

Mike Nelson: Eu que agradeço. Acreditamos que o futuro pertence aos criadores independentes e às plataformas que se comprometem com um modelo mais inclusivo e sustentável.

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